domingo, 30 de março de 2014

Alguns Videos a respeito de John Dewey

Caros colegas, acho estes videos interessantes, pois apresentam a filosofia educacional de John Dewey realizada pelo  Prof. Marcus Vinicius Cunha. Como nossa próxima aula é sobre este educador, penso que é interessante que possam assistir.

https://www.youtube.com/watch?v=Gm1zjkhw9r8

https://www.youtube.com/watch?v=HEaLANZMbPg

https://www.youtube.com/watch?v=1YPXSnwnOfI

https://www.youtube.com/watch?v=ZJigh1AQl78



sexta-feira, 28 de março de 2014

Vídeos

Olá a todos e todas,


Gostaria de compartilhar dois links de vídeos interessantes para o debate que estamos construindo em sala de aula. O primeiro é a parte 01 de uma entrevista com Sidney Morgenbesser, ligado ao pragmaticismo.



Já o segundo vídeo chama-se "Surplus" que significa exagero e diz respeito às desigualdades presentes na sociedade em que vivemos. Lembrei deste documentário na aula de hoje, 28/03, no período da manhã, quando inicialmente o Prof. Mauro relembrou as contribuições do texto de Charlot.




Um abraço e boas articulações!

domingo, 23 de março de 2014

Algumas reflexões e indagações  referentes a aula do dia 14/03/14 por Renata Camacho Bezerra

Na primeira aula que tivemos alguns pontos me chamaram a atenção e provocaram reflexões e em alguns casos questionamentos que estão me acompanhando pela semana a dentro  e gostaria de destacá-los:

1- Sempre acreditei que o conhecimento pode e deve ser construído e é (re) construído a medida que o trabalhamos com o aluno, como é o caso por exemplo quando trabalhamos com a Matemática. Percebemos que nos dias atuais as descobertas feita há milênios continuam a ser refeitas dia após dia em nossas salas de aula quando os alunos conseguem compreender o significado do que estão estudando. No entanto, especificamente em Matemática, nem sempre conseguimos provocar esta reconstrução do conhecimento e ele passa a ser apenas informativo. Como eu enquanto professora e sabedora da importância de (re) construir o conhecimento posso colaborar para mudar este cenário posto das nossas aulas de matemática?

2- Outro ponto importante é valorizar as diferentes linguagens e experiências de nossos alunos dentro e fora da escola. Muitas vezes na Matemática apenas consideramos "certo" se o resultado de um dado problema/exercício corresponde aquilo que culturalmente estabelecemos como certo, mas o movimento da educação matemática incentiva a rever este posicionamento e analisar o todo, o contexto, bem como, que considerar que o erro não seja um fim em si mesmo, mas uma possibilidade de aprendizagem contextualizada. Diante disso, como explorar de forma significativa a questão do "erro" nas aulas de matemática?

3- Também despertou meu interesse a ideia de aprendizagem com a aquisição de conceito, mas também com a mudança de conduta. O exemplo em sala de aula foi o caso dos EUA que tem inúmeras pesquisas sobre as doenças ocasionadas pela obesidade e que continua a ser um país de muitos obesos, pensando nisso transferi para Matemática quando trabalhamos inúmeros problemas, e julgamos que houve aprendizagem e de fato na resolução em sala de aula as resposta foram dentro dos padrões, no entanto, ao mudar um número ou letra o aluno não consegue mais realizar as operações. A mensagem que ficou foi a de que a aprendizagem não é só aquisição de conceitos, mas é a colocação destes conceitos em prática, ou seja, a mudança de conduta. Como consigo avaliar isso no dia a dia da sala de aula?

4- Acho fascinante discutir o sentido da "experiência", compreender porque em algumas pessoas uma experiência reflete de uma forma e em outras de outra forma. Espero que as próximas leituras, especialmente a que faremos de Dewey possa trazer algumas respostas as minhas inquietações. Será que a experiência por si só provoca mudança? Ou será que para provocar mudança a experiência deve ser reflexiva? Se sabemos o que devemos fazer, ou de que forma atingiríamos melhores resultados com os alunos em sala de aula, se temos exemplos de como funciona o processo de ensino e aprendizagem, por que não conseguimos mudar? Por que nossas aulas ainda na sua grande maioria é predominantemente tradicional?

Divido com o grupo minhas indagações, mas considero que muitas delas fazem parte do meu processo de crescimento e que as respostas devem ser procuradas  num processo coletivo e individual de construção e (re) construção do conhecimento.