sábado, 16 de agosto de 2014

O sistema Braille e a semiótica

Olá pessoal,

Tenho interesse especial pela área da Educação Especial devido ao contato com essa temática e público em grupos de pesquisa, na pesquisa de Mestrado e, agora, profissionalmente na área da EaD.

Pesquisando sobre o tema, encontrei um trabalho de conclusão de curso que buscou analisar o Braille sob o ponto de vista semiótico. Achei bem interessante, porque consegui observar aspectos mais práticos da semiótica peirceana.

Considerando a tríade signo, objeto e interpretante, o autor faz a análise com base as relações icônica, indicial e simbólica (primeiridade, secundidade e terceiridade).

Em relação à primeiridade, aspectos icônicos, destaca-se a questão do surgimento de hipóteses para quem não conhece o Braille, os formatos podem lembrar algo do cotidiano, como as formas geométricas. Além disso, há simplesmente a sensação de aspereza para quem não o conhece.
Sobre a secundidade, relação indicial, há a conexão com o objeto, a interligação com o alfabeto Braille, a presença em algo que já existe.
Quanto ao aspecto simbólico, terceiridade, há de considerar que o Braille segue uma convenção e são símbolos reconhecidos por pessoas cegas e videntes, há generalização para a composição de cada símbolo.

Para quem se interessar em conhecer mais sobre o trabalho:

OMENA, Fabrícia Barbosa de. Comunicação e linguagem: estudo do sistema Braille à luz da semiótica. Maceió/AL: 2009, monografia (Graduação em Jornalismo) – Centro de Estudos Superiores de Maceió.

Abraços,
Paula

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