A disciplina “Entre os saberes docentes e aprenderes discentes: questões teóricas e metodológicas” contribuiu muito para a minha formação enquanto pesquisadora , professora e trabalhadora da educação. Nela, foram destacados novos olhares sobre a educação, evidenciando outras possibilidades interpretativas dos signos que compõe o fenômeno educação. Das muitas contribuições, ficaram me mobilizando a importância de que a pesquisa em educação precisa pensar o que afeta o professor e o aluno para o conhecimento .
Sagazmente, Tonucci (1975)traduz
as minhas inquietações que foram potencializadas na disciplina...
A importância do professor tem que se tornar signo para sí
próprio se não objetivar o trabalho, colocar o próprio trabalho diante do professor e como a pesquisa-ação pode contribuir para tal conhecimento do professor
sobre si próprio
O professor precisa ser confrontado sobre o que sente, pensa
e faz ...
É
preciso que nós pesquisadores e o próprio professor também descubramos qual a relação
que temos com o saber, que
desejos o mobilizam. Enquanto
signos, nos colocar-nos em dúvida
Repensar o papel da escola
buscando seus sentidos e significações, olhá-la com estranheza.
Criança: aquela que é sempre vista de cima |
Por isso, é importante
perceber que o aluno pode estar em diferentes posições na relação pedagógica,
ora como signo, ora como objeto e ora como interpretante.
Valorizar em pesquisa como o professor e o aluno como interpretante em suas
expressividades, compreender o seu pensamento.
As imagens
elaboradas pelo Tonucci (1975) são belíssimas e intrigantes, provoca-nos a
inúmeras semioses, convida-nos a mudar-nos de posição continuamente na tríade semiótica, para compreendermos o complexo fenômeno da educação , do qual a
alteridade na construção de uma educação melhor é fator indispensável.
Bem, ainda
estou em processo de aprendizagem e a
certeza que é preciso em educação nos
preocupar-nos com os afetos, no sentido
de afetar o outro.
Como afirma Silva (2008): Porque insistir na
importância do afeto? Porque o afeto concentra-se à primeiridade, categoria
fundamental de todo o processo semiótico. Sem este sentimento de algo que nos
toca não se efetua o processo sígnico completo. O que ocorre, se não nos afeta
de alguma forma, se não produziria signos. ‘Toda relação com afeto, criativa,
constitui-se em troca interpessoal, mesmo que de mim com meus pensamentos. Se
estivermos dispostos, há muitos lugares
para praticar o diálogo (SILVEIRA, 2005, apud SILVA, 2008, p.263)
É
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.