segunda-feira, 7 de abril de 2014

Algumas discussões sobre “experiência “ e estágio no curso de licenciatura

Nos textos propostos  na aula 3 ,os autores tratam a experiência para além das atividades práticas no fazer pedagógico. Na concepção de Dewey a experiência é mais complexa, pois se caracteriza por um fluxo e refluxo alimentados de significação. Essa discussão levou-me a refletir sobre o estágio enquanto “experiência”  docente.
A instrumentalização técnica, uma abordagem de estágio ainda muito presente nos cursos de formação de professores, pauta-se na ideia de atividades, de técnicas, muitas vezes dissociadas de uma reflexão ou dos conceitos que elas pretendem elucidar.  Essa ideia está longe do que os autores do texto propõem como experiência.
A experiência deve ser alimentada pelas discussões dos fatos decorridos nessa prática, estes devem ser refletidos e  provocar mudanças de condutas. Sem isso, não podemos falar em experiência docente.
Abordar a experiência como condição de construção de conhecimento exige da instituição formadora e dos formadores uma clarificação do que ela seja. É preciso ultrapassar a ideia do simples uso de diferentes  metodologias e; ainda me remetendo ao texto, é imprescindível que nesta tarefa todos os sujeitos estejam comprometidos.
Uma abordagem mais recente, a do estágio com pesquisa ou pesquisa como estágio, propõe a reflexão do processo- da sua prática, então, da experiência.. Nesse sentido, faz-se necessário uma interlocução do professor com os alunos, o registro dos fatos, a análise e discussão dos mesmos e a construção de um conhecimento pelos envolvidos.

Muitos professores indígenas que chegam aos cursos de formação inicial, já  exercem a função em suas comunidades. Uma das preocupações que trazem é com o “fazer” na sala de aula. O desafio é como organizar o estágio enquanto experiência docente..... 

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