sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Postagem de Dulcineia - Reflexões a partir da disciplina "Entre os Saberes docentes e aprenderes discentes..."

OBS: ENVIADO POR E-MAIL PARA O PROF.MAURO BETTI EM 10/11/2014?

A disciplina “Entre os saberes docentes e aprenderes discentes: questões teóricas e metodológicas” contribuiu muito para a minha formação enquanto pesquisadora , professora e trabalhadora da  educação. Nela,  foram destacados  novos olhares sobre a educação, evidenciando outras possibilidades  interpretativas dos signos que compõe o fenômeno educação. Das muitas contribuições, ficaram  me mobilizando a importância de que a pesquisa em educação  precisa pensar o que afeta   o professor e   o aluno para o conhecimento .  

Sagazmente, Tonucci   (1975)traduz as  minhas inquietações   que foram potencializadas na disciplina...


A importância do  professor tem que se tornar signo para sí próprio  se não objetivar  o trabalho, colocar o próprio  trabalho diante  do professor e como a pesquisa-ação pode  contribuir para tal conhecimento do professor sobre si próprio

O professor precisa ser confrontado sobre o que sente, pensa e faz ...

É preciso que nós pesquisadores e o próprio professor  também descubramos qual a  relação  que temos  com o saber, que desejos o mobilizam. Enquanto signos, nos colocar-nos em dúvida
 

Repensar o papel da escola   buscando seus sentidos e significações, olhá-la com estranheza.

Criança: aquela que é sempre vista de cima

 Por isso, é importante  perceber  que o aluno pode estar  em diferentes posições na relação pedagógica, ora como signo, ora como objeto e ora como interpretante.






Valorizar em pesquisa como o professor e o  aluno como interpretante em suas expressividades, compreender o seu pensamento.


As imagens elaboradas pelo Tonucci (1975) são belíssimas e intrigantes, provoca-nos a inúmeras semioses,  convida-nos  a mudar-nos de posição continuamente na  tríade semiótica, para compreendermos  o complexo fenômeno da educação , do qual a alteridade na construção de uma educação melhor é fator indispensável.

Bem, ainda estou em processo de aprendizagem  e a certeza que é  preciso em educação nos preocupar-nos com  os afetos, no sentido de afetar o outro. 

Como afirma Silva (2008): Porque insistir na importância do afeto? Porque o afeto concentra-se à primeiridade, categoria fundamental de todo o processo semiótico. Sem este sentimento de algo que nos toca não se efetua o processo sígnico completo. O que ocorre, se não nos afeta de alguma forma, se não produziria signos. ‘Toda relação com afeto, criativa, constitui-se em troca interpessoal, mesmo que de mim com meus pensamentos. Se estivermos dispostos, há muitos  lugares para praticar o diálogo (SILVEIRA, 2005, apud SILVA, 2008, p.263)
  É

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